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Celebrar a Reforma é um ganho diante de tantas celebrações banais


Reler a história é caminhar em direção ao entendimento de nossa atual identidade. Quem somos hoje como cristãos e evangélicos tem haver com muito do que aconteceu no séc. XV e XVI na Europa, passou pela América de forma intensa no séc. XVIII e chegou ao Brasil no século XIX e séc. XX.


Num país que se celebra tanta porcaria, que se enaltece tantos homens e mulheres como ícones e referências ruins para nossos filhos, num país onde os heróis morrem de overdose ou estão no Big Brother ou dentro de campo no estádio, é importante que o máximo de cristãos possível entendam e celebrem o valor da Reforma do século XVI para a nossa história cristã. Se os reformadores fossem conhecidos como são tantos personagens esdrúxulos de nossa cultura, com certeza, teríamos uma geração de jovens muito mais inspirada, comprometida com o trabalho, com a ética e com o desenvolvimento neste mundo.


Nenhum homem deve ser exaltado ou venerado como inerrante porque não o foi, mas ver o que Deus faz na vida e através da vida de pecadores transformados pelo Evangelho é inspirador. A Reforma não foi a primeira e nem será a última ação divina trazendo quebrantamento na vida de cristãos que se perderam em sua religiosidade, mas a Reforma marcou inegavelmente uma nova fase no cristianismo ocidental e contribuiu para uma reaproximação de muitos cristãos com o Evangelho.

Num tempo de pluralidade, sincretismo e ecumenismo evangélico, os “solas” são essenciais. Quando Jesus diz: eu sou o caminho, está também dizendo que nenhum outro o é. A Reforma nos ajuda a lembrar que o evangelho é o mais abrangente caminho, mas também o mais restrito. Uma fé que admite todo tipo de pessoa, mas somente em um único caminho, Cristo. Num tempo de palavras como intolerância, preconceito, politicamente correto ou inclusão, as Escrituras e somente elas darão a verdadeira referência do que tolerar ou não, do que conceituar ou não, do que é certo ou errado, do que está dentro ou está fora, do que vem de céu ou do inferno. Todos podem buscar Deus, mas só por Jesus alguém poderá chegar a Ele.


“Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito. Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, o qual a si mesmo se deu em resgate por todos: testemunho que se deve prestar em tempos oportunos. Para isto fui designado pregador e apóstolo (afirmo a verdade, não minto), mestre dos gentios na fé e na verdade.” (1 Timóteo 2.1-7).

Num tempo em que se apresenta “um Deus sem ira, o qual trouxe homens sem pecado para um reino sem julgamento por meio de ministrações de um Cristo sem a cruz” (H.R. Niebuhr) é urgente nos lembrarmos da coragem de Lutero e de tantos reformadores.

Celebro a Reforma e o ato de protesto de Lutero do dia 31 de Outubro de 1517!

Que todos os cristãos do Brasil, retornem para casa, para Jesus e seu Evangelho!



Pr. Tiago Leite

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